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domingo, 25 de dezembro de 2011

Meu conto. ._.'

Escrevi um conto quando não tinha muita coisa para fazer e hesitei muito em mostrar para as pessoas.
Agora eu decidi que vou postar aqui para que as pessoas possam comentar sobre ele ^^
Espero que gostem e tenham paciência para terminar a leitura. Se não gostarem, podem dizer o porque :))))



Houve um momento em que comecei a repensar todos os valores que foram postos em minha mente durante esses anos.
Desde muito tempo sabia que não era igual às pessoas que viviam ao meu redor, não sabia, porém, o motivo para tal coisa, esse motivo só descobri anos mais tarde.
Minha família e eu moramos numa mesma casa desde que consigo me lembrar. Sempre me senti muito bem nesta casa, posso até dizer que pra mim é o melhor lugar para se passar o tempo.
Para que consiga entender a minha história, terei que começar pelo dia 14 de outubro de dois anos atras, dia do meu aniversário. Nunca gostei desse dia, apesar de não ter problema com as pessoas da minha família, não gosto de atender telefonemas de cinco em cinco minutos para escutar o mesmo discurso que é dito repetidas vezes, todos os anos. Além disso, sempre fiz o possível para não sair de casa nessa data, não que alguém note minha ausência, faço isso para evitar que conhecidos que mal falo me abracem ou queiram demonstrar afeição. Nesse dia, dois anos atrás, era um domingo e estava chovendo muito. Acordei, fui direto para o banho, não estava com fome então voltei para o quarto e sentei na janela para observar a paisagem. Sempre gostei da vista que tenho da janela do meu quarto, consigo ver a frente da casa e garagem, também consigo observar o comportamento das pessoas que passam na rua e bem no fundo dá pra ver os prédios empresariais do centro da cidade.
Fiquei sentada observando as pessoas correndo na rua para não se molhar, outras com o guarda-chuva virando por causa da ventania e casais de mãos dadas como se não percebessem a chuva que caia. Só então notei que o carro dos meus pais não estava na garagem, saí do quarto para verificar se estavam em casa, como imaginei, não estavam. Provavelmente foram para a fazenda fora da cidade, pescar, andar a cavalo, essas coisas. Eu nunca vou, prefiro ficar no meu quarto com minha janela e meus pensamentos.
Foi basicamente isso que fiz durante todo o dia. Quando meus pais chegaram já estava escurecendo, eles subiram para o meu quarto me desejaram feliz aniversário, e como sempre, me perguntaram se estava precisando de alguma coisa, não estava precisando, então eles foram tomar banho e depois dormir.
Peço para que não os julguem, não sou uma garota triste e eles não são pais displicentes. Eles fazem o que podem por mim, só temos maneiras diferentes de demonstrar.  Acredito que nesse momento ainda estava procurando a minha felicidade, todos procuram o seu motivo de felicidade e eventualmente acham. Bem, o meu só encontraria quase dois anos depois.
Depois que meus pais saíram do quarto, sentei na cama e fui ler até conseguir dormir. No dia seguinte estava muito disposta, fiquei chateada porque tinha que ir para o colégio, mesmo assim tentei deixar isso fora dos meus pensamentos para não estragar o meu humor. Levantei da cama, fui comer, quando cheguei à cozinha, lá estava a minha mãe. Ela olhou para mim com um semblante diferente. Não conseguia dizer naquele momento o que estava passando em sua cabeça, parecia até que ela estava querendo esconder algo de mim. Durante uns cinco segundos fiquei tentando entender o que estava acontecendo, foi quando ela forçou um sorriso e falou ‘’Bom dia, o que tanto olha? Está precisando de alguma coisa?’’, assim que ela começou a falar eu imaginei que não tinha necessidade de tentar descobrir o que estava acontecendo. Não me meto nos problemas de casa e nem quero me meter. Respondi à minha mãe que não havia problema nenhum e pedi desculpas por ter ficado olhando-a por tanto tempo. Peguei a minha comida e fui para o meu quarto comer enquanto me arrumava. Peguei a primeira calça jeans e camisa que achei e me vesti. Fui para o colégio, acredito que este seja um dos piores lugares que alguém pode ir. Nunca quis fazer amizades naquele lugar, só consigo enxergar adolescentes querendo parecer que são melhores do que os outros, garotos maiores batendo em garotos menores e todos eles sempre procurando qualquer motivo que apareça para poder humilhar uns aos outros. Para que iria querer conversar com essas pessoas ou viver nesse meio? Prefiro passar minhas manhãs pensando nas horas que faltam para eu ficar livre desse lugar e voltar para meu quarto com os meus pensamentos e a minha janela.
Chegando ao colégio, fui direto para minhas aulas, sempre gostei muito das aulas de literatura, me fazem pensar sobre a mente daqueles autores incríveis que escreveram obras maravilhosas. Sempre fico depois da aula de literatura conversando com a minha professora, Elisabeth, uma mulher que muito admiro. Consigo conversar sobre tudo com ela, acho que é a única pessoa que quando está por perto eu me sinto confortável. Sobre os outros professores, não falo com nenhum deles, não gosto do jeito que administram as suas aulas fingindo que todos estão prestando atenção quando é praticamente impossível escutar a aula.
Para mim, ir para o colégio é suportável, menos durante um semestre de cada ano, quando sou obrigada a pegar matérias de educação física. O professor dessa aula é rude e acha que todos conseguem correr por quinze minutos ao redor da quadra, sem motivo aparente. É a pior parte do meu dia. Quando essa aula termina o resto do meu dia passa bem rápido.
Chegando em casa, fui comer e percebi que os meus pais ainda não tinham chegado do trabalho. Notei um bilhete em cima da mesa. Era da minha mãe para o meu pai. A única coisa que passou na minha mente nesse momento foi a expressão facial da minha mãe mais cedo. Aproveitei que não tinha ninguém em casa e abri o bilhete, nele havia escrito "Hoje ele passou aqui de novo, não saia de casa, daremos um jeito". De novo, não entendi. Alguém passou pela minha casa, provavelmente procurando pelo meu pai, mas por que ele não podia sair de casa? De qualquer modo, não queria pensar sobre isso porque como já disse não me interessavam os problemas da casa, nada poderia fazer sobre a situação e meu pai não estava em casa. Por isso deixei esse assunto para pensar depois. Comi, fui para o meu quarto estudar os assuntos do dia e sentei na janela para pensar e observar os diferentes comportamentos das pessoas que passavam na rua. Notei que durante vinte minutos, um carro vermelho passou pela frente da minha casa oito vezes. Anotei a placa para contar quantas vezes esse carro passaria na minha rua durante o dia. Vinte e sete foi o meu número. Da última vez que esse carro passou, parou em frente a minha casa por uns dez minutos, foi embora e não voltou mais. Não sabia o que ele queria, mas achava que tinha alguma coisa a ver com a situação do meu pai.
Quando os meus pais chegaram em casa, ainda estava sentada na janela, notei minha mãe preocupada na garagem e meu pai sem demonstrar nenhuma emoção que eu pudesse identificar. Estraram em casa, mas nesse dia foram direto para o quarto, não passaram para falar comigo antes. Não vi problema, fiquei mais uns minutos na janela e fui dormir.
Várias semanas se passaram do mesmo jeito. A preocupação continuava, mas eles não estavam mais tentando esconder. Achava que essa situação iria passar logo. Não passou. Minha mãe passou a estar sempre num canto da casa falando sozinha, só tempos depois que me ocorreu que ela podia estar rezando, meu pai inicialmente não saia mais de casa, depois passou a não querer sair nem do seu quarto, eu continuei com a minha rotina normal. Durante um tempo vi meus pais parando de usar o carro, comprando e saindo menos, achei que estavam tentando diminuir os gastos. Não fazia ideia do que estava acontecendo.
Quando notei q a tensão em casa não estava passando, resolvi perguntar para o meu pai o que estava acontecendo. Nesse dia, acordei e fui direto para o quarto dos meus pais, no caminho fiquei tentando adivinhar qual seria a resposta do meu pai. Passava todo tipo de informação pela minha mente. Escutei minha mãe mexendo nas panelas da cozinha, fiquei aliviada que ela não estava no quarto e assim não precisaria perguntar na sua frente. Não acredito que ela iria me contar ou deixar o meu pai contar o que estava acontecendo. Já estava na porta do quarto deles, tomei coragem e entrei, meu pai se virou para falar alguma coisa achando que eu era a minha mãe, quando me viu parou e ficou olhando pra mim esperando que eu falasse alguma coisa. Não consegui elaborar nada para falar, por isso fui obrigada a começar direto pela pergunta ‘’Pai, o que está acontecendo?’’, acho que foram os três segundos mais longos da minha vida. Meu pai olhando pra mim e ficando vermelho veio em minha direção e me abraçou. Não lembro a última vez que ele fez isso. Fiquei esperando o que iria falar: ‘’Minha filha, não precisa se preocupar, eu acabei me envolvendo com algumas pessoas que não deveria. Estou tentando resolver a situação não é nada pra você se importar’’. Eu imaginei q ele se referia ao homem do carro vermelho.
A situação em casa só fazia piorar, foi quando um dia minha mãe voltou do trabalho sozinha, o que era estranho já que nos últimos tempos ela não saia de perto do meu pai. Olhou para mim e perguntou: ‘’seu pai já chegou em casa?’’ eu respondi que não, sem falar nada, entrou no quarto e não a vi pelo resto do dia. Meu pai nunca chegou em casa depois disso. Um mês depois do seu desaparecimento recebemos uma ligação da polícia local pedindo para irmos a certo endereço. Fazia tempo que não escutava a voz da minha mãe. Pela primeira vez em semanas ela olhou para mim e falou ‘’não irei, vá você!’’, notei a angustia que ela sentia por causa da sua voz. Fui para o endereço que passaram. Chegando lá o policial pediu para que eu tentasse identificar o corpo que acharam. Nunca tinha visto uma pessoa morta, e com certeza não queria que a primeira fosse o meu pai. Entrei na sala, o policial saiu e fechou a porta me deixando sozinha com o corpo coberto. Fiquei alguns segundos tomando coragem para descobrir a cabeça, logo o fiz. Não era o meu pai. Fiquei parada tentando me acalmar, enquanto me acalmava permaneci olhando para o rosto do rapaz que não conhecia, estava pálido, sem pensar toquei a sua face e estava fria, cobri a sua cabeça com o pano e sai da sala. Falei para o policial que não o conhecia, ele pediu desculpas pelo engano e voltei para casa.
Minha mãe estava na sala me esperando. Quando cheguei, falei que não o acharam ainda. Ela não tinha mais esperanças, dava para ver em seus olhos. Do jeito que estava sentada quando cheguei em casa, foi o jeito que passou o resto do dia. Voltei para o meu quarto e fiquei na janela olhando a rua e não sabendo bem o que pensar.
Assim esse ano passou, e também o outro ano. Recebemos mais de dez ligações dos policiais e eu tive que ir sozinha reconhecer os corpos todas às vezes. Nenhum deles era o meu pai. Eu ia para o local pedido e já esperava que não fossem mais acha-lo. Já havia me acostumado a ver pessoas mortas, maltratadas e às vezes rostos deformados, não me importava mais com isso. Minha mãe estava magra e envelhecida, não sabia se ela iria voltar ao normal. Sempre que ia reconhecer os corpos desejava ver em um o rosto deformado do homem do carro vermelho, infelizmente isso nunca aconteceu.
Minha vida continuava igual, ia para o colégio, voltava para casa, estudava e ficava sentada na janela. Minha mãe ainda ia trabalhar, mas quando voltava para casa ia direto para o seu quarto e de lá não saía.
No dia 14 de outubro desse ano, o telefone tocou e o policial pediu para eu ir no mesmo endereço de sempre. Não sentia mais nada quando isso acontecia. Fui e enquanto não chegava fiquei tentando imaginar como seria o homem que veria dessa vez. Quando cheguei, passei pelo mesmo procedimento de sempre, entrei na sala e descobri o rosto. Meus joelhos enfraqueceram e eu caí sentada no chão, lá fiquei até um policial entrar parar saber o motivo da demora. O policial me olhou e eu tentei falar, mas a minha voz não saia. Finalmente consegui me recompor, levantei e ainda um pouco tremula falei ‘’sim, é ele’’, cobri o seu rosto e voltei para casa. Minha mãe já não me esperava mais, fui ao seu quarto e quando ela olhou para mim tive certeza que entendeu o que acontecia. Ela abaixou a cabeça, me mandou sair do quarto, se vestiu e saiu de casa.
Dessa vez quando sentei na janela tinha 16 anos e sabia que não iria mais precisar reconhecer corpos e não veria mais o homem do carro vermelho por lá. Passei a minha tarde imaginando o que faria se visse esse homem mais uma vez. Todas as punições que via nos meus livros do colégio sobre Idade Média passaram pela minha cabeça, eu ria, mas sabia que não passava de imaginação.  Sabia que meu pai não era um homem ruim e não merecia morrer. Acredito que assassinos possuem suas próprias leis e em suas mentes, essas leis valem para todos exceto eles mesmos. Querem ser julgados pela lei do estado e sempre apelando para os direitos humanos que tanto ignoraram ao cometer seus crimes. Não acho que o meu pai teve direito a nada disso e não acho que o homem do carro vermelho ou qualquer outro assassino deveria ter acesso a esses direitos.
Passados meses me lembro de que a minha raiva só aumentava, passava dias tentando pensar em como achar o homem que matou o meu pai, só o que tinha era a placa do seu carro, que duvidava ainda pertencer a ele. Certo dia estava sentada na janela escrevendo algumas ideias que tive e me senti sufocada pela quantidade de coisa que passava pela minha cabeça. Muito nervosa resolvi sair de casa e andar pela rua.
Assim fiz, comecei a achar que estava ficando louca, via carros vermelhos iguais ao do homem que acredito eu, matou o meu pai, Já sabia a placa do carro memorizada, mas não era igual a nenhuma das placas que via. E se o homem mudou a placa? Ele poderia ser o dono de qualquer um desses carros. Voltei para casa e isso era a única coisa que passava pela minha cabeça. Peguei então um papel e comecei a desenhar um mapa apontando todas as casas que tinham o carro vermelho. Quando terminei já eram três horas da manhã, fui dormir, não conseguia. Levantei, peguei o mapa e fui para a rua verificar se estava correto. Corrigi todos os erros e voltei para casa.
Nesse momento me lembro de que não conseguia controlar o desejo de achar o homem do carro vermelho. Agi meticulosamente para alcançar o meu objetivo e só a partir desse momento a minha vida mudou.
Finalmente consegui dormir, quando acordei, fui comer, fazia tanto tempo que não via a minha mãe fora do quarto que não reparava mais. Voltei então para o meu quarto e comecei a pensar em como faria para descobrir os donos de cada carro e suas informações, pensei que outras pessoas também poderia ter participado e eu teria que descobrir. Passei mais de oito meses pensando e criando meios de encontrar cada uma das pessoas. Eram muitas pessoas, muitas informações, e eu tinha ideias para quase cada uma delas.
Parei de ir para o colégio depois que comecei a fazer o mapa, ninguém reparou. Sabia que poderia passar o resto da minha vida procurando pessoas envolvidas com o homem do carro vermelho, mas estava obcecada pela oportunidade e continuei mesmo assim. Meus planos envolviam entrar na casa dessas pessoas, sabia os horários de todas elas, e procurar evidências do seu envolvimento. Fiz isso por mais de três meses, não achei muita coisa. Fiquei louca de raiva por ter passado tanto tempo sem conseguir nada. Não estava mais conseguindo pensar de forma coerente, passei mais algumas semanas entrando na casa de certos suspeitos. Porém, em um desses dias um homem voltou para casa mais cedo enquanto eu ainda estava dentro. Não sabia o que fazer, tinha planejado tudo para isso não acontecer. Ele me viu e foi em minha direção perguntando quem eu era e o que estava fazendo em sua casa. Eu enxerguei o rosto do homem do carro vermelho quando olhei para ele. Era a minha oportunidade. Finalmente consegui vê-lo mais uma vez. Estava com muita adrenalina e não me lembro exatamente o que fiz. Só me lembro de que peguei o primeiro objeto pesado que achei e joguei nele, o homem caiu e eu não conseguia de bater nele e gritar. Hoje vejo que estava fora de mim naquele momento. Quando parei de bater, não enxergava mais o homem do caro vermelho, e sim um homem qualquer. Não era ele. Eu tinha certeza que era quando ele apareceu. Mesmo assim estava me sentindo bem como nunca tinha me sentido antes.
            O homem estava morto, no chão e eu parada olhando e me sentindo bem. Foi difícil, mas arranjei um jeito de limpar tudo e esconder o corpo do rapaz. Voltei para casa. Sentei na janela. A vontade de mudar os meus planos me consumia, queria sentir aquilo de novo. Passei a noite pensando em como fazer a mesma coisa em outras casas. Eu estaria preparada dessa vez.
Durante meses matei mais de dez homens e escondi todos eles. Enquanto matava sentia como se estivesse matando o homem que matou o meu pai.
Nesse momento podia dizer que havia encontrado a minha felicidade. Planejava a morte de cada um de maneira diferente e com muito cuidado. Passei muitos meses vivendo assim e me sentia muito bem. Até que um dia me acharam. Fui presa com dezessete anos culpada por vários homicídios. No dia do meu julgamento fiquei pasma com os argumentos dados pelo advogado de defesa contratado pela minha mãe, que não estava presente no dia do julgamento, estava usando. Permaneci calada observando onde iriam chegar com aquilo. Passaram mais de duas horas discutindo a minha situação. O julgamento acabou e fui condenada a pena perpétua numa cela onde ficaria sozinha. Antes de me colocarem na cela o meu advogado me falou para não contar nada a ninguém porque ele iria conseguir me tirar.
Estou na prisão por dois dias só com algumas folhas de papel, uma caneta, meus pensamentos e uma janela com grandes onde não consigo ver muita coisa. Não segui o conselho do meu advogado e estou escrevendo a minha história.
Com essa história quero mostrar que passei quase dois anos da minha vida tentando matar o homem do carro vermelho. Descobri minha felicidade vivendo de acordo com as minhas próprias leis. Nunca consegui achar o homem que queria, mas minha mente me enganou para eu sentir como se tivesse achado.
Depois que me acharam, fui julgada e condenada pelas leis do estado. Estou vivendo numa cela, não tenho vergonha do que fiz e não me arrependo. Acredito que todos os meus atos foram necessários para conseguir achar quem eu queria achar.
Descobri que eu sou o homem do carro vermelho e diversas pessoas devem desejar a minha morte, com certeza não tanto quanto eu desejo. Achei a minha oportunidade de mata-lo nesse momento, e é isso que farei, até porque não podemos fugir das nossas próprias leis.  Dessa vez a minha mente não está me enganando, tenho certeza que é ele.

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